É muito pensamento para pouco conteúdo escrito!



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Conhecimento.

Primeiramente, vou pedir desculpas aos meus fiéis internautas que acessam o blog com freqüência. Pois ontem devido a minha viagem e depois na seqüência, ao futebolzinho que rolou com meu irmão e seus amigos, não sobrou tempo para postar nada. Claro que bem como alguns devem ter observado ontem pela madrugada eu estava online na internet. Porém, estava cansado demais para postar algo, no entanto hoje vou fazer este post ligeirinho, pelo fato de não estar em casa, nem no meu PC, acredito que possa usar isto como desculpa para se houver uma queda de rendimento para com os posts. =)
Bom, vamos ao post de hoje. Resolvi postar um breve “texto” que eu mesmo criei a respeito de conhecimento. Talvez o mesmo seja um tanto quanto obvio para todos, porém achei pertinente ao momento, e até mesmo, achei que ficou “bonito” e resolvi posta-lo. Espero que gostem.



O conhecimento é algo que se adquiri com o tempo.
Saiba que não há fronteiras para o conhecimento, no entanto,
Saiba também que você poderá viver por mil anos e nunca saberá de tudo.
Estamos constantemente em nossas vidas, tendo aulas,
Passando por lições de aprendizado.
Lembre-se também, que o conhecimento não é só o saber,
Conhecimento envolve muito, experiência de vida.
Passar por situações diferentes, supera-las.
O tempo é o melhor professor desta faculdade que chamamos de vida.
Nesta inacabável graduação, onde nem sequer viveremos,
Para ver como seria saber tudo.
Pois em nossa formatura, os outros chorarão vestidos de preto.


Obrigado por acessar o meu blog. Agradeço sempre a preferência e o apoio dos demais.
Por hoje é isto. =)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saudade.

De onde vem este sentimento tão misterioso? O que fazer para acabar com ela?
Por que sentimos saudade?
Essa série de perguntas acima, às vezes, nos faz ficar louco. Porém as respostas são muito mais fáceis do que imaginamos.
Na verdade o que seria mesmo saudade? Para este que vos escreve a saudade é principalmente, lembranças de coisas boas que aconteceram. Nada mais são do que lembranças.
Talvez neste ponto, muitos discordem de mim, e de fato, eu não sei se estou completamente certo. Mas a questão é que, há saudades que são impossíveis de matá-las, então eu prefiro encará-las desta forma, pois é a que me machuca menos.
Por que sentimos saudade? Para responder esta simples pergunta, vou usar uma frase que eu mesmo criei, e até vocês poderão encontrá-la em uma foto no meu Orkut.

“Saudade é aquele sentimento que fica daquele alguém que veio nos trouxe muitas alegrias, ensinou muito, fez muito, e por algum motivo incerto a vida nos levou embora. A saudade é ruim e machuca quando incompreendida, porém quando aprendemos o que ela realmente nos mostra, sabemos que, se sentimos saudades é por que aquilo realmente importava.”

Acho que esta frase demonstra quase que totalmente o porquê sentimos saudade de algo, ou alguém. Pois, bem, o sentimento de saudade só aparece quando aquele alguém, ou aquilo não está mais conosco. Logo, se nos damos conta de que aquilo importava, sentiremos falta. Mais simples do que se imagina não é mesmo?!
Acho que isto, simplifica tudo, e com certeza alguns discordarão dizendo que não é tão simples assim, mas se você for pensar com cautela, verá que é simples mesmo.

De onde vem este sentimento tão misterioso? A verdade é que saudade não é mistério nenhum. Todos sabem que se algo nos faz mal, então não sentiremos saudades.
Há quem diga como eu mesmo, já ouvi “Me fazia mal, mas eu sinto saudades.”. Para mim, isto é um caso clássico de uma pessoa que gostava de sofrer, se realmente fizesse mal, então não sentiria saudades, o que ela não sabia é que aquele “mal” na verdade era tudo que ela queria. Complicado? Bom, está nos olhos de quem vê, ou seja, no ponto de vista de cada um. Cada um enxerga as coisas de uma maneira (a que lhe convém) e nesses casos, às vezes convém aquele sofrimento para dizer que se sentia mal com aquilo, quando na realidade, a pessoa gostava de passar por aquilo.
Ouvi um dia desses uma frase peculiar a qual me chamou atenção, quando falava com uma amiga sobre saudade.

“A saudade só não mata, por que tem o prazer em torturar.”

Para muitos ela faz sentido, e pode até fazer, poxa vida, sentir saudades às vezes acaba com uma pessoa. Mas eu prefiro pensar sobre a saudade de outra forma. Então criei outra frase.

“O que seria dos bons momentos, se não fosse a saudade?”

Bom, particularmente, sentir saudade é de certa forma bom, quando controlada. Pois eu dou graças a Deus de ter momentos (que não são poucos, diga-se de passagem) onde eu possa sentir saudades. Lembrar-me de inúmeras coisas que passei, e que vivi onde poderei contar quando for mais velho, e que graças a Deus me trazem boas lembranças.

Dito isto, passamos para a nossa última questão. Para mim a mais difícil delas.
Como fazemos para acabar com ela? Todos sabem que este sentimento de saudade, apesar de ser sentido por algo que “não temos” mais, e que é bom para nós, algumas dessas saudades não podemos matar. Neste caso é muito mais complicado. Às vezes é alguma pessoa querida nossa que já se foi, que nos deixou saudade, ou até mesmo uma amizade que não conversamos mais, ou alguma briga com alguém por uma bobagem qualquer, que gerou uma confusão tremenda e nunca mais você soube da pessoa.
O delicado desta situação é que isso muitas vezes nos deixa triste demais para que possamos raciocinar, porém não podemos nos abalar com essas coisas, se é algo que não poderemos mudar, então pouco adianta chorar, e reclamar, embora as vezes parecer ser o melhor a ser feito. Mas na verdade, não é bem assim Não podemos sempre reagir desta maneira, devemos pensar que pelo menos a pessoa está bem do jeito que está. O melhor que temos a fazer, no caso de quem é religioso, é rezar, pedir pelo bem desta pessoa, desejar que esteja bem, enfim, falar aos céus nossos sentimentos, e principalmente pedir que esteja bem sempre, esteja onde estiver. Com certeza a pessoa saberá, mesmo longe.
No caso de quem não é religioso, ou não acredita em Deus, sugiro que pense nos melhores momentos que esteve com a pessoa, que visualize ela bem, feliz e tenha a certeza de que ela está bem. Não há muito que fazer, infelizmente.
Porém, você pode pensar que, que bom sentir saudades desta pessoa, significa que ela de alguma forma foi importante para você, com certeza você aprendeu algo, nem que tenha sido ‘a falta que a ausência de certa pessoa pode fazer’.

Espero que tenham gostado do post de hoje. Ando um pouco emotivo nos últimos dias, devido a uma série de acontecimentos ruins mesclados de bons, mas este sentimento meticuloso tem me perseguido nos últimos dias. E como emotivo que sou, apenas o escutar de uma música, me arremessa diretamente a data em que a escutava, e por lá fico por uma semana ou duas.
Talvez isso se deva ao fato de que ando um pouco solitário também, obviamente não por opção própria. Mas bem, nem sei por que estou escrevendo isso, vocês acessam o meu blog, para ler o que escrevo e não sobre mim.

Obrigado por acessarem o meu blog, e desculpem eventuais resmungos de minha parte.

Nota 1. Hoje me senti lisonjeado ao olhar no MSN e me perguntarem, “ E o post de hoje?”. Para mim isto é muito confortante, significa que faz sentido para mais pessoas assim como faz para mim, o que me faz pensar que estou no caminho certo, e que meu blog está cumprindo com os objetivos impostos por ele.
Nota 2. Para quem desconhecia este blog, ele já existe a algum tempo, desde agosto do ano passado para ser mais exato. E bem, hoje podemos comemorar, por que desde essa semana em que comecei a postar escritas, os acessos do blog dobraram em relação a antes. Muito obrigado amigos, internautas e demais pessoas que acessam o blog.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Enquanto se sente a sua falta.

Hoje, devido à apresentação de um projeto na faculdade, o post veio mais tarde do que de costume.
Apesar de estar me sentindo meio só, e deprimido nos últimos dias, não deixei afetar a minha apresentação do trabalho, que por sinal foi muito boa. Com direito a momentos de descontração e risos entre todos.
Mas como a questão aqui é o post do blog, vamos nos deter nele. Como citado acima, sobre dias em que não ando muito bem, escrevi um daqueles “textos” sobre sentir falta de alguém.
É meio melancólico, e exige um pouco de reflexão, mas, espero que gostem. É um dos meus preferidos.



Os dias não são mais aqueles, não são mais os mesmos.
Duram mais de mil horas para passar.
As noites viram momentos de tortura no escuro.
Onde não se sabe para onde correr, nem há quem te ajude.
Demorada, assustadora, a véu solitário da noite quando nos envolve.
Traz consigo todo aquele medo e visões que não queremos ter, que muito medo temos.
A água para beber é como a areia da praia.
Seca, nos afoga, não consegue ser engolida.
Quanto mais água se toma, mais s sente sede.
A comida vira um veneno sem gosto ou satisfação qualquer quando ingerida.
Nem mesmo há vontade de se alimentar.
Apenas aquele desejo oprimido que anseia desesperadamente o derradeiro momento.
Em que possa revê-la e mergulhar novamente naquele profundo abismo de alegria.
Naquele lugar onde só o amor impera.
Onde até mesmo momentos de angustia e desavenças, são bem vistos.
Pois na falta dela, até a saudade destes é sentia.
Horas que seriam de lazer, se transformam em momentos de espera.
Até o momento em que possa vê-la, senti-la, ter por perto.
A vida pouco faz sentido, ou vale à pena.
Compreender a sua falta seria o mesmo que compreender sua natureza.
Impossível para um ser normal que nem todos nós.
E mesmo desprezados por este sentimento.
Não abdicar de nada disso.
Pois todo segundo ao lado dela, sempre valerá a pena.


Acho que por hoje é isto. Gostaria de mais uma vez agradecer aos acessos, e aos seguidores que começaram a aparecer. Obrigado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma frase para momentos de reflexão.

Hoje, falarei não sobre algo que eu criei, e nem mesmo contarei alguma “história”, apenas vou falar sobre um provérbio chinês que eu li por aí, e que me interessou muito.



“Se você mudar a direção, terminará exatamente onde partiu.”
(autor desconhecido)


Esta frase, embora pequena, abrange muita coisa, poderá nos servir como guia em inúmeras situações.
A minha forma preferida do uso desta frase, seria usá-la como uma metáfora, no sentido de que, se você trocar seus objetivos toda hora, você não consegue nada, como se, aos mudarmos nosso caminho, começaremos desde o início. Eu pessoalmente, desde pequeno nunca fui assim. Sempre corro atrás do que eu quero, e nunca desisto daquele objetivo. Apenas me dou por vencido quando não há mais chances algumas de vencer, ou até mesmo, às vezes, aquele objetivo já não é mais a nossa prioridade, ou então nem queremos mais ele tanto assim. Obviamente é muito difícil de isso acontecer, comigo pelo menos. Enquanto houver 0,01% de chance daquilo que eu anseio acontecer, eu estarei lá tentando e não desistirei nunca.

Com certeza para muitos esta frase terá significados diferentes, ou até mesmo, verão nela metáforas que podem ser usadas de formas diferentes. Isto se deve ao fato de que cada um vê a vida com seus olhos, temos problemas diferentes e situações diferentes em nossas vidas. Mas fica a frase para a reflexão. Espero que ela possa ser útil para alguém de alguma maneira.

domingo, 20 de junho de 2010

Relato de um policial.

O dia era domingo. Na verdade já era madrugada, então precisamente segunda-feira.
Não havia movimento algum na delegacia. Era uma noite calma rotineira. Eis que as portas se abrem rapidamente, e de susto entra um jovem todo ensangüentado e perfurado.
Vinha até mim, falar de um assalto e tentativa de homicídio. O podre coração nem podia com ele mesmo. Envolto em lágrimas e todo remendado, presumia eu que por tentativas anteriores de assassinato.
O coitado mal conseguia falar em meio a tanto choro. Dizia-me que haviam roubado tudo que ele possuía. Suas esperanças, sua compaixão, boa vontade, seu apresso e até mesmo todo o seu amor. Dizia-me também que a ladra não foi má, teve piedade e foi roubando aos poucos, era uma pessoa boa, e inclusive ele mesmo, as vezes não entendia o porquê de ela ter feito isso. Pedi-lhe então que me dissesse o nome da meliante e onde poderia encontrá-la para que pudesse fazer justiça.
Neste momento aquele menino coração me olhou e disse, em tom de pergunta: -Justiça?
Com aquele questionamento do pobre coração eu mesmo fiquei em duvida e perguntei-lhe.
-Sim, justiça. Não foi para isso que você veio até mim?
Então o coração me olhou com uma cara desconfiada e disse.
-Seu policial, o senhor não entende este crime.
Depois que ele me disse isto, fiquei ainda com mais dúvidas, pedi-lhe que me explicasse tudo, por que eu não havia entendido.
Ele concordou e logo pegou uma cadeira, sentou-se e começou a me explicar.
Disse-me que eu não entendia que a meliante não tinha culpa alguma, e que ele estava daquele jeito, pois apenas havia colhido o que plantara. Falou que se havia algum culpado naquele crime era ele mesmo, e mais ninguém. Pois tudo o que sofrera, já havia feito sofrer, de maneiras diferentes.
Ainda meio sem entender eu disse para explicar melhor esse fato, pois precisava ver os dois lados, mesmo ele tendo cometido um crime antes, o fato de ter sido apunhalado daquela maneira não justificara o crime.
Novamente o coração já com poucas forças tentou explicar-me.
Falou que aquilo tudo era resultado de muito tempo. Tempo onde ele era desligado e cometia crimes sem pensar no próximo, sem entender que às vezes sem pensarmos, machucamos e muito outras pessoas. Que até por não termos passado por este tipo de situação, não damos o devido valor a ela, e que quando se deu conta de todos aqueles crimes que havia cometido já era tarde, e ele estava todo perfurado. Mal tinha forças para respirar, não sabia mais o que fazer e nem sabia se teria forças para continuar. Estava apenas a esperar por um fim trágico.
Como o haviam roubado todos seus pertences inclusive seu amor, que era seu bem mais valioso, ele não sabia com que propósito ele ainda existira.
Fiquei comovido com a história do pobre jovem, mas falei-lhe que aquele tipo de crime eu não saberia resolver, e que não entendia muito de crimes do coração.
Em seguida, ele me olhou perplexo e falou que eu não precisava entender por enquanto. Que o coração é algo muito complicado de entender e que cometia milhares de crimes várias vezes na sua vida. Porém alguns deles são irreparáveis, assim como esse que cometeram com ele. Que ele poderia se curar com o passar do tempo, mas que a cicatriz ficaria marcada nele para sempre. Depois de tudo que ele falou ainda fiquei na duvida. Ele percebendo, me olhou e disse.
-Esqueça. Você ainda não entendeu o porquê de eu ter vindo. Vim para me entregar. Eu cometi o pior crime. Apenas prenda-me.


Talvez para muitos esse relato não faça sentido algum. Mas se para alguém isso fizer o mínimo sentido que for eu os admiro. Significa que já passaram por algo muito forte e muito bom, e possivelmente entendem alguma coisa sobre esses “crimes”.
Espero que não façam como este coração e deixem a coisa chegar naquele ponto. Que se dêem conta logo e parem por aí.



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Também queria abrir um parêntese aqui e agradecer aos acessos do blog, que desde que ocorreu essa mudança, cresceu consideravelmente em relação ao ano passado.
Agradecer aos meus fiéis 8 acessos diários, e para aqueles que acessam em determinados dias, mas não tem tempo sempre um obrigado mesmo assim, e voltem mais vezes. =)

E o post de hoje saiu um pouco mais tarde do que de costume devido ao churras que rolou aqui e ao jogo da seleção.
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sábado, 19 de junho de 2010

A quem possa interessar.

Primeiramente, no post de hoje, peço que não levem em consideração algum erro de português ou até mesmo o baixo rendimento do próprio.
Isto se explica devido ao pouco tempo que há para escrever, por conta dos trabalhos de fim de semestre, e de certa forma, aos embalos de sexta a noite, por que assim como todos, eu também sou ser humano e mereço alguns momentos de descontração não é mesmo?


Hoje, para não cair na rotina, eu não vou falar sobre nada diretamente, vou postar aqui um “texto”, que eu fiz. Obviamente que quando foi criado, era apenas endereçado a uma pessoa, tinha uma destinatária única. Porém como eu sou, e sempre digo isso, um apaixonado pelo sexo feminino, dedico este “texto” a, como diz meu “amigo” Kamau, a quem possa interessar.



Seu sorriso é lindo como uma noite enluarada em um céu estrelado.
Sua boca, tão perfeita que seria uma ofensa descrevê-la com palavras.
Seus beijos? Não há como descrevê-los.
Aquele inigualável mexer dos lábios e seu sabor doce.
Néctar, ou elixir dos Deuses, como queira falar.
É apenas o melhor sabor que qualquer ser humano irá desfrutar.
Sonho de qualquer um ter, por um mísero instante que seja.
Quem a conhece, jamais a esquece.
Os que já a tiveram sobre seus cuidados anseiam um dia tê-la de volta.
Os que nunca tiveram?
Nunca sentiram um gostinho do paraíso.
Vindo da superação, da mais nobre de todas as criações de Deus.



Nota 1. Vocês notaram que eu escrevi texto entre aspas. Isso se deve ao fato de que a escrita principal do post, não seria bem um texto, seria algo como uma poesia, prosa, ou algo deste gênero. Para mim essa coisa de ser escritor, é de fato novidade, e como disse, espero que no post de hoje, eu ganhe algum desconto.
Nota 2. Para quem não sabe, ou não entendeu. Kamau é um cantor de hap, e “a quem possa interessar” é o nome de uma música dele, destinada a todos que se “encaixam” com a letra da música.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O que seria da coragem sem a força para exercê-la?

A coragem.
Tantos querem tê-la, e muitos que a tem, não conseguem lidar com ela.
Você pode achar que é bobagem quando eu digo que alguns não conseguem lidar com a coragem, pois bem, verá que não é tão simples assim.
Do que adianta a coragem quando não se tem forças para resistir a algo que vem sem aviso algum para derrubá-lo? Muitos corajosos se apóiam naqueles que são fortes para resistirem ao pior. Precisam de alguém que seja dono da força que eles, apesar de ter coragem, não a possuem. Neste caso aqui não estamos falando da força física, mas sim daquela mental, a força de espírito.
Atrevo-me a citar aqui um exemplo clássico. Batman e Robbin. Sim uma dupla perfeita, onde Batman tem a cabeça, é esperto, um gênio. Mas ele nunca terá a força de Robbin. Robbin é jovem, rápido, extremamente veloz, porém não é tão corajoso quanto Batman.
Sozinhos eles não fizeram tanto sucesso, nas piores Robbin sempre estava ao lado de Batman para ajudá-lo. Sozinhos eles até tem sucesso, mas é juntos que eles são imbatíveis. Quando aqueles que são corajosos perdem aquele ombro que o apoiava, aquela força que emergia nos piores momentos e sempre o faziam se levantar, ir lá e tentar de novo, eles se perdem, não saber para que lado seguir, não saem do lugar. Descobrem da pior maneira que se adquirir força, é muito mais difícil que criar coragem!
Por muitas vezes se perdem, custam a achar o seu caminho, e às vezes quando, e se acham, já é tarde demais.

Nesses casos vemos que coragem não é tudo. Muito bom ter coragem, ir à luta, ser determinado. Mas todos precisaram daquele Robbin para que possa nos erguer, nos apoiar nas horas difíceis.
Ainda na citação dos super heróis, ótimo para quem consegue fazer tudo sozinho, se você é um Superman. Mas lembre-se, o Superman trabalha sozinho, é corajoso, é forte, mas a Kriptonita acaba com ele, e se ele não tiver alguém forte ao seu lado, como ele fará?

A questão aqui, para quem ainda não entendeu, é que sozinho não vamos muito longe, até podemos conseguir passar os obstáculos da vida, mas com alguém a nossa volta nos dando força, será muito mais fácil.



Pense nisso.
Sempre lembrando que, as nossas dúvidas, nossos questionamentos, são o sinal mais claro da nossa evolução.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quando se erra, você descobriu algo novo.

Nesses últimos dias, eu tenho, assim como vejo pessoas a meu redor, falado e refletido bastante sobre erros.
Em todas estas falações por aí, era sempre a mesma coisa. “Somos seres humanos, erramos. Não podemos voltar no tempo e mudar nossos erros..” Uma infinidade de coisas do mesmo gênero.
Bom, eu estava pensando que poderia ser diferente, por que sempre isso? E por que pensamos assim? Então quando sentei para ler um dos livros que estou lendo, me veio o pensamento que me fez idealizar outra frase:


“Quando você erra, não é o fim do mundo. Você apenas descobriu algo.”


É difícil encarar as coisas dessa maneira, porém se você for analisar é muito melhor ver deste modo, do que ficar pensando “errei, agora estou perdido.” Na verdade o erro nada mais é do que algo para nos ensinar, por exemplo. Você está fazendo algo de uma maneira (aquela que você julga ser a correta), se você errar, acabou de aprender que não era daquele jeito. Seria mais ou menos por aí, claro que não tão fácil como neste exemplo. Às vezes isto parece ainda mais difícil. A grande diferença é se você realmente aprende aquilo que o erro lhe mostrou ou não. Às vezes sofremos, temos dificuldades para passar por aquilo, e no fim acabamos errando de novo, mas, por favor, devemos aprender com aquilo.
Eu, mais do que ninguém sei como é isso. Não sou merecedor de nenhum mérito por escrever isso, pois errei muito em minha vida. Erros esses os quais alguns nunca irei me perdoar. Mas a questão é que agora eu entendo o propósito de tudo isso.
Por infindáveis vezes somos postos a prova, em testes nas nossas vidas. Alguns destes nós não conseguimos transpor, porém, ao passar por estes obstáculos, devemos levar aquela lição que nos foi mostrada. Para quem sabe no futuro, não errarmos de novo daquela maneira.

Este último parágrafo retoma o que eu escrevi a cima sobre quando se erra significa que você aprendeu algo. E talvez seja mais positivo pensar deste jeito.

Por hoje é isso.
Obrigado por acessar o meu blog. =)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ponto de vista.

Hoje, vou falar sobre uma coisa, que para mim, justifica muitas coisas. O ponto de vista.

Sim, quem nunca ouviu por aí alguém falando, "tudo é uma questão de ponto de vista"

Há quem diga, que tudo é uma questão de ponto de vista. E talvez não devêssemos discordar totalmente disso.
Pense comigo. Aquele que rouba.. Você (mulher), está andando na rua, passa um sujeito de aparência estranha pega sua bolsa e sai correndo. Sim, foi assaltada.. Correu um pouco atrás do meliante gritando “ladrão, ladrão”. No meio dessa perseguição, ele jogou a sua bolsa no chão com todos os documentos e sem mexer em nada, pegou apenas o dinheiro que continha na carteira, bom, você pensa, dos males o pior, não que aqueles R$37,00 não iriam fazer falta, mas se parar para analisar, no mundo de hoje você não faz muita coisa com míseros R$37,00 não é mesmo?
Não estou dizendo que está tudo bem, eram só R$37,00. Sim, eles eram seus, talvez você tenha batalhado por isto, e então vem um fulano de tal e os leva como se pudesse chegar e tomar de qualquer pessoa. Você fica ‘puto’, com raiva, esbraveja, chinga, tudo e todos, afinal ninguém gosta de ser assaltado. E se aquele dinheiro fosse para pagar uma prestação de algum bem seu? Da própria bolsa poderia ser. Que ele quase roubou também. E bem, vocês pararam para pensar no preço de uma bolsa? Só mesmo as mulheres sabem o preço de uma bolsa hoje em dia, esta poderia ser 12x de R$37,00.
Mas agora, vamos analisar o outro lado. O lado do meliante. Ele não conheceu o pai, sua mãe era uma alcoólatra, que vivia o espancando. Para evitar apanhar tanto, ou de agüentar sua mãe em casa ele ia pouco para casa, aprendeu a se virar na rua, na correria, já que amor nenhum foi dado para esta pobre pessoa. Digamos que passado algum tempo, este menino cresce, ele sente mais fome, ele nem mesmo vai mais para casa. Virava-se com um bico aqui, outro ali. Até que ele conheceu novos “amigos”, bom, hoje em dia há muitos desses por aí. Estes seus novos amigos aí, o ensinaram um jeito mais fácil de conseguir aquilo que queria. No entanto ele não é dessa natureza, ele não nasceu para ser criminoso, apenas teve uma vida sofrida, mas não quer cair no rumo da marginalidade.
Passa o tempo, ele cresce ainda mais, é um adulto, conheceu uma mulher, e advinha.. Fez filhos! Claro, não quero generalizar, ou até mesmo discriminar, mas já notaram que essas pessoas de renda mais baixa adoram ter filhos?
A questão é que, aumenta o gasto, aumenta a pressão, e o salário não da mais para nada. Ele não teve uma criação, não teve estudo, quem vai dar um emprego decente para ele? Você daria? Não, nem eu, eu não daria, ele não é qualificado para trabalhar em empresa alguma.
Visto todas estas dificuldades em meio a sua vida, houve uma discussão com sua mulher, que lhe disse “não me volte aqui sem o pão e o leite para as crianças”
Nesta hora ele lembrou aqueles amigos lá, aqueles que conseguiam mais fácil as coisas, e então ele pensa, por que não?
Ele entra numa discução em sua cabeça se perguntando se aquilo realmente é certo, eis que passa uma senhora bem ajeitada por ali, com uma bolsa, ele pensa, acho que não irá fazer falta para ela se eu pegar um pouco. Então ele rouba!
Não estou dizendo que isto está certo de maneira alguma, eu não sou a favor do roubo, mas infelizmente acontece muito disso, e bom, pelo menos agora há alguns programas para pessoas de idade estudar e tentarem ser algo na vida, o que falta é conscientização. Tanto dos pais por colocarem uma criança no mundo sem nem mesmo saberem se vão ou não poder dar-lhes um futuro, como das próprias crianças quando crescem que não aprendem a pensar no futuro, ou em ser algo melhor.


A questão é que, neste caso, para cada um deles, eles eram os corretos, por que para si, tudo é uma questão de ponto de vista. No sentido de que, em uma discução entre duas pessoas, cada uma vê as coisas por um lado, sendo que a que “provar” a veridicidade do seu fato, seria a correta.


Ou em outro exemplo que eu costumo usar freqüentemente.
Por exemplo, para uma pessoa considerada entre os demais um louco, quem é o normal é ele. As outras pessoas para ele são estranhas, chatas e monótonas, mas ele sempre as entende.
Já, as outras pessoas, tidas como “normais”, nunca o entenderão.
Neste caso, as problemáticas não seriam aquelas que se dizem “normais”?
Talvez a loucura também seja um ponto de vista.



"Às vezes é muito difícil enxergar certas coisas óbvias, mesmo que elas estejam debaixo do nosso nariz. Será que realmente não as vemos, ou não queremos vê-las?"

Para terminar usei uma das minhas frases criadas, esta particularmente eu gosto muito.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Para começar..

Para começar, achei mais do que justo postar aqui uma frase das que eu crio e até mesmo uso-as em minha vida, tendo em vista de que praticamente todas elas dizem algo que é fato. Também sem esquecer, que o que me impulsionou a usar o meu blog para este fim foi uma das minhas frases.

A de hoje é uma simples:

“É humano duvidar do potencial humano. Mas o que não é humano é não deixar outra pessoa mostrar, ou ter a chance de provar aquilo que tem certeza.”


Talvez assim ela não pareça tão significativa, porém se você empregá-la no seu dia-dia verá que muitas vezes cometemos este pequeno delito com os outros, ou somos vítmas dele, sem nos darmos por conta. E por vezes nem nos damos conta do dano que isto pode causar.

Pense.
Pensamentos, auto-questionamento, contradições e dúvidas, são o claro sinal de evolução.

Uma nova era se inicia.

Desta vez, vou mudar, e inovar e fazer um pouco diferente! =)


Sabe, tinha este blog, que como vocês estão vendo, estava abandonado a muito tempo. Então tive uma idéia que me pareceu de inicio meio podre, mas com o passar dos dias achei até mesmo legal!

Bom, a alguns anos, descobri algo, que talvez para muitos seja uma surpresa. Em 2008 eu confirmei uma suspeita de que gostava de ler e escrever. Eu pensava várias coisas que até achava-as legais, mas sempre acabava esquecendo. No entanto, em um dia que não vou me recordar qual, eu resolvi anotar aquele pensamento que vi, por que achei algo legal. Se não me engano era uma frase do seriado ‘lost’. Bom, dês dali, várias coisas que pensava, na maioria delas bobagens, eu escrevia. Normalmente escrevia elas em meu celular, pois era a única coisa que sempre estava a mão para escrever. Isso passou um pouco depois que este celular estragou e eu perdi meus pensamentos e coisas que escrevia.

Comprei um celular novo e não escrevi mais nele, praticamente nada. Ao invés disso, escrevia em documentos de texto do computador. Até que em um determinado dia formatei a máquina e me esqueci de salvá-los. Depois disso, pouco escrevi, as coisas que pensava não as escrevia, não sei se por preguiça ou por não sentir vontade. Não sei, o fato é que parei de escrever.

Ganhei um notbook, e comecei a escrever algumas coisas nele. Mas nada demais, coisas poucas. Até que o roubaram. Então desde então escrevia no meu smart phone e as passava para o desktop.

Eis que em um dia desses, vi uma das frases que eu pensei e criei, em outro lugar. O que gerou uma dúvida, por conta de quem a leu se ela seria mesmo minha, ou eu a teria copiado de algum lugar. Então pensei comigo mesmo, se esta frase foi usada por outra pessoa, com certeza ela a entendia como eu a entendo. E tive a idéia que ainda não sei se é boa ou ruim de compartilhar as coisas que eu escrevo com todos.

Bom, visando isso tudo, acho que vou começar a usar este blog para este fim. Até acho engraçado essas coisas que colocava aqui antes, mas ultimamente tenho achado mais atraente escrever sobre coisas que realmente importam, ou coisas que eu pense, coisas que eu ache interessante. Enfim, dividir com os outros essas coisas que se passam na minha jovem cabeça conturbada, e quem sabe algumas delas façam sentido para alguém como fazem para mim.