É muito pensamento para pouco conteúdo escrito!



sábado, 13 de agosto de 2011

Sobre meu viver.

Só me encontro quando não me procuro, quando não me reconheço. Quando sei que tudo que nunca soube, ainda saberei. Ou não. Mas nunca desisto de tentar saber, buscar, buscar o saber, sem saber o que buscar.
Minha personalidade busca respostas ate para as perguntas que ainda não foram feitas. A vontade de saber sempre fala mais alto que aquela que quer ficar deitado na cama até mais tarde sem nem saber o que há para aprender.
Já fui skaitista, já fui b-boy, recitei poesias do saudoso Jamie Caetano, enquanto dançava vaneirão ao som da gaita. Gaita que eu mesmo já toquei. Não tão bem como escrevo, ou não, assim como jogo ou não basquete, que um dia pensei que estaria entre os melhores.
Aventurei-me em instrumentos musicais, como guitarra, baixo e violão. Até tentei ser cantor. Por ultimo ainda ensurdeci vizinhos e familiares com batidas de bateria, a qual nunca soube tocar nada além de bases básicas para algumas músicas que nem mesmo as conheço.
Também já tentei fazer comédia, ou ser ator na vida real, mas a tentativa de ser cientista não me deixa sobrar tempo. E alguns dizem que o tempo é você quem faz, mas realmente não é verdade, as horas de um dia se tornam poucas para tantas coisas que temos a fazer, mas se não temos nada a fazer os minutos de uma hora se tornam muito para o nada que não temos.
Já chorei, já derramei lágrimas que embora não mudem nada, não foram em vão. Chorar é bom, as vezes faz bem. O que não faz bem é viver a vida chorando, ao invés de buscar algo novo, que te possa fazer chorar, ou ser feliz.
Quando fui piloto, além de por minha vida em risco, arrisquei a de outros, e embora eu tente, a vida nunca me deixa esquecer esta parte da minha, a qual eu chamo de “ser idiota”. Mas quem nunca foi idiota um dia? Até os melhores por vezes são idiotas. Ser idiota faz parte do aprendizado, o que não pode é passar a vida toda sendo um idiota a ponto de esquecer o aprendizado.
Também tentei ser o certinho, aquele que não erra, mesmo sabendo que erra muito mais aquele que pensa que nunca erra. Da para se dizer que é idiota, muito mais do que aqueles que sabem que erram, por não saber como é simples e normal cometer um erro, por mais idiota que seja, não sendo ele um erro exatamente igual ao que acabou de cometer. Feliz é o que aprende sem errar. É? Então desaponto-lhes ao informar que ninguém é feliz, pois todos erram, e este é o modo de aprender.
Simples mesmo é viver sem saber quem ao certo você é. Viver a procura, e não a espera, experimentando novas experiências, novos costumes. Tudo aquilo que é rotina enjoa, e se a experiência nova fizer mal, basta parar. A vida é agora e o grande barato é viver e não existir.
Não espere que as coisas aconteçam, faça com que elas aconteçam.